terça-feira, 8 de novembro de 2011

ALUNO EM SITUAÇÃO PRECÁRIA - POSSÍVEL DESAPROVAÇÃO ?

De alguma maneira, de alguma forma, em certo momento, vi ou vivi coisa semelhante.

Meu comportamento procura sempre ser o mesmo: educado, orientador, mas firme e resoluto.

Apesar do descalabro do pedido, uma semana após o término do prazo, jamais tomo uma decisão sem avaliar o desempenho e participações anteriores do aluno.

Neste caso percebo um aluno distante, quase que em abandono do curso: percebo que saltou o segundo portfólio, avalio suas participações em fóruns.

Avalio o conteúdo do primeiro trabalho construído em portfólio, aprofundo-me na análise das participações dos fóruns, não somente em conteúdo, mas em frequência.

Avalio, também, as folhas de presença nos eventuais encontros presenciais, para constatar este tipo de assiduidade.

Procuro captar o perfil do aluno, através de suas eventuais comunicações anteriores, suas dificuldades, comportamentos, "lembrar-me" dele, se possível.

Busco perceber, conhecer, obter outros dados e elementos que podem ser relevantes para análise.

Quando estou de posse de tudo que possa ter para formar opinião, decido e comunico, circunstanciando, minha decisão, favorável ou desfavorável, ao aluno.

Procuro justificar, com convencimento, minha decisão, a fim de consubstanciar qualquer questionamento posterior, mesmo que formalmente eu esteja "academicamente correto".

Não posso dizer, hipoteticamente, entretanto, qual minha decisão, baseado nos elementos apresentados.

Minha decisão precisa de elementos mais completos para fundamentação.

Só existe, por outro lado, uma semana de prazo para o término da disciplina.

O caminho a percorrer pode ser um importante aliado do aluno que necessita, pretende, tem condições de recuperar.

Nós, professores, ganhamos quando recuperamos alunos, quando os trazemos para o seio do conhecimento.

Mas o tempo para recuperação é pouco.

Penso que está difícil a situação do aluno.

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